Sob o meu olhar...
Sinto uma brisa fria percorrer meu rosto nessa noite fria de Outono. É alta madrugada, 01h30, para ser mais exata. O tic tac do relógio rompe o silêncio da noite... Tenho muito a contar, mas as palavras se escondem de mim. Incerteza que repousa em meus pensamentos vagos... Não é a primeira vez que ouço a história de outro alguém passando por alguma situação delicada com o filho, como sendo uma pessoa precisando de proteção, mesmo já havendo cônjuge que a protegesse. Será que estou projetando um ciclo já vivido? Vivemos em um mundo de comparações ou realmente abraçamos a nossa realidade? Essa história me trouxe um incomodo familiar... O que será que me cerca? Quem realmente tenho ao lado da trincheira? Porque meu olhar está marejado? O que é que há de vir? Quando se tem uma fresta na janela, é sempre curioso a luz lá fora. É preciso cuidado com a janela do nosso coração.